sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pistas que teríamos

Se dependesse unicamente da boa-vontade de pessoas que querem ver o esporte a motor bem desenvolvido no Brasil, com certeza teríamos mais autódromos que a Argentina.

Infelizmente, obstáculos muito grandes, de ordens políticas, ambientais, ideológicas e, acima de tudo, financeiras, puseram muitos projetos a pique.

Vários projetos, desenhos, e até maquetes foram feitos, alguns projetos foram inclusive alardeados para depois serem ridicularizados pela crítica e pelos entusiastas que esperavam por mais uma praça de esporte a motor.

Hoje, vou começar uma série de autódromos que teríamos, e por que eles foram cancelados.


Autódromo Serra Verde - Belo Horizonte, MG
A incorporadora Falgo S/A comprou a área onde estava situado o antigo Hipódromo Serra Verde, que pertencia ao Jockey Clube local e tinha sido desativado por ter entrado em falência. E, pra delírio dos automobilistas mineiros, prometeu um autódromo de encher os olhos. O autódromo teria dois circuitos, um misto e um oval. A Falgo S/A se comprometeu em assumir as dívidas do antigo hipódromo.

Por que não deu certo: Devido a uma falha de comunicação (E também, falta do que fazer), o governo de Minas gerais resolveu, sem consultar a incorporadora, desapropriar a área do hipódromo e lá construir o novo Centro Administrativo de Minas Gerais. Nesse ínterim, dançaram também o kartódromo Serra Verde, que já estava lá faz tempo, e uma pista de terra. Isso foi em 2006. Na verdade, a Falgo assumiu, mas não assinou nada. E, aí, o governo aproveitou

Quer ver como estão as obras do novo Centro Administrativo?


É a velha fábula do Bem-te-vi: "Nem pra mim, nem pra ti".

E, com isso, o único autódromo em Minas Gerais continua sendo o Mega Space, em Santa Luzia. A Falgo? Ficou com as dívidas, e não sabe o que fazer com elas.

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